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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Todo mundo quer ser feliz


Há certas horas em que não precisamos de um amor. Não precisamos da paixão desmedida. Não queremos beijo na boca. E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama.
Há certas horas que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer.
Há certas horas, quando sentimos que estamos para chorar, que desejamos uma presença amiga a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir.
Alguém que ria de nossas piadas sem graça. Que ache nossas tristezas as maiores do mundo. Que nos teça elogios sem fim.
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável. Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado.
Alguém que nos possa dizer acho que você está errado, mas estou do seu lado.
Ou alguém que apenas diga sou seu amor, e estou aqui!

William Shakespeare

Não tive um centésimo de milésimo da capacidade de Sir Will de escrever esse texto, mas senti cada palavra em meu corpo magro depois de um dia tão intenso quanto hoje, que já é ontem. Já é amanhã. Sorte daqueles que sem buscar encontram esse amor. Era tudo que eu precisava hoje, e ontem, e amanhã. Sir Will conhecia o amor, a dor, o sofrer, a saudade, o medo de amar, o medo de ser amado, todos os sentimentos que fazem parte da vida, que ainda é a mesma desde aquela época, e as pessoas também ainda são as mesmas porque sentem as mesmas coisas e ainda sofrem e sentem dúvida e buscam o amor e fogem do amor e encontram a dor e se confundem e se perdem e se encontram.
E Sir Will é o homem mais sábio do universo do amor.

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