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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

The Notebook

Essa madrugada assisti 'The Notebook' de novo. Sabia que era baseado em um livro, mas descobri que é baseado em uma estória real. Quero encontrar o livro, em inglês de preferência. Gosto desse filme, não dele todo. Gosto das cenas que são lembranças, quando eles são jovens, não gosto da trilha sonora. Gosto mesmo a partir da cena em que Allie fica bebendo na banheira e vai atrás do Noah. E quando ele não a deixa partir, se coloca na frente da porta do carro e fica perguntando "o que você quer?" vezes seguidas e ela com aquela cara pálida. Tem a resposta na ponta da língua e trava. Às vezes achamos que sabemos o que é melhor para nós porque parece certo, porque combina, racionalmente falando. E achamos que estamos felizes. Mas aí, ouvindo Noah narrando a carta de despedida que enviou para Allie há muito tempo, dá para mudar totalmente de opinião. Porque às vezes passamos a vida achando que está tudo bem, e vamos seguindo sem saber que não estamos sentindo tudo que poderíamos sentir. Ficamos apenas na superfície, não sabemos que poderia ser melhor porque nos contentamos com o que parece certo, o racional, e deixamos passar o que realmente nos toca fundo. Falo de vários aspectos, desde fazer uma coisa que gostamos, seja por lazer, profissão, até ficarmos com uma pessoa só porque 'parece' que já é hora de ficar com alguém e aquela pessoa 'parece' certa. E nos acomodamos. Não pode só parecer o certo, temos  que sentir que é o certo, que é o que nos move, nos motiva, nos faz sentir mais vivos. Ao mesmo tempo mais animados e mais em paz, mais leves. É o amor que move a vida, amor por nós mesmos, por alguém, por alguma coisa.

Aqui o trecho da carta do filme:
"The best love is the kind that awakens the soul and makes us reach for more, that plants a fire in our hearts and brings peace to our minds (...)".

E sempre vale à pena ver Ryan Gosling nesse filme. Lindo de morrer com aquela barba.


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