Eu nunca vou saber como é ter asas. Posso fechar meus olhos e imaginar que estou dentro da copa de uma árvore, bem alta, voando aqui e ali. Mas nunca saberei como é.
Eu nunca vou saber como é ter quatro patas. Queria correr com quatro patas, seria bem mais veloz. E teria muito mais alegria pelo simples fato de correr, correr e correr até cansar. E então deitar e descansar. Sem me preocupar com mais nada.
E nunca vou saber como é viver no fundo do mar. Deslizar pela água, ter nadadeiras, mergulhar fundo, nadar quilômetros, subir para respirar.
Posso imaginar, posso imaginar tudo isso, mas nunca saberei como é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário